A decisão é do farmacêutico
A liberdade de tomar decisões sobre si mesmo é maior do que um patamar de salário. Os farmacêuticos deviam nominar o q recebem não de salário, mas de honorários pelos serviços prestados. O farmacêutico como profissional da saúde, é mais do que o profissional da farmácia. Ninguém pode dizer o quanto um profissional farmacêutico deve ganhar quando é formado, capaz, com anos de faculdade e estudos. Só o próprio indivíduo pode dizer o quanto deve ganhar ou cobrar pelos seus serviços prestados. Todos somos livres, por isso, o farmacêutico tem a liberdade de exigir o que merece ganhar por sua contribuição profissional com a empresa, e consequentemente, com a saúde das pessoas. É desnecessário outro estabelecer o que ele deve ganhar no mínimo. Escolher o quanto deseja ganhar é a sua maior propriedade. Deixe que a lei da oferta e procura cuide disso, ela mostrará quem são os profissionais mais éticos e mais competentes. E eles estarão em evidência em meio a consumidores atentos e bem informados. O mundo mudou, a empresa se desejar se manter no mercado terá de contratar os melhores. O farmacêutico é um responsável técnico e o empresário o remunera por isso. As decisões acerca das questões técnicas farmacêuticas e sobre a saúde dos clientes devem ser sempre tomadas pelo farmacêutico. Isso, não é ser empregado da farmácia, porque a última palavra é do profissional. O seu nome está inscrito no CRF, não somente como Responsável Tecnico, mas como responsável por vidas humanas. Se algo der errado, o proprietário da farmácia sofrerá só a punição por aquele ato e o farmacêutico aniquilará sua profissão. E mais, os farmacêuticos são profissionais ávidos por atualizações, não obstante as recomendações nas normativas da Anvisa. O farmacêutico que faz 05 boas atualizações no últimos 05 anos ficou 05 vezes mais qualificado. Mas o sindicalista que decide sobre os seus ganhos, ficou com todos os méritos pelos aumentos que conquistou para o seu salário nos últimos 05 dissídios coletivos. Valorizou-se o salário e não pensaram na profissão
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Achei muito interessante a colocação do Advogado Valter. Acredito que o maior medo dessa mudança de composição salarial, são algumas empresas que ainda insistem em oferecer salários aviltante. E a falta de posicionamento e atitude de muitos colegas.
ResponderExcluirAcho muito facil se julgar, quando nunca se foi proprietário de uma farmacia. A 4 anos, troquei minha casa por uma drogaria, comecei do zero por trocado de profissão, escolhendo estudar para ser uma farmaceutica, e não sofrer como venho sofrendo ate hoje com contratação de profissionais despreparados, e por estudar farmacia vejo q a culpa nõa é deles, e por ver q as fiscalizações tanto do CRF quanto da Vigilância Sanitária visam somente o lucro, ou seja, as multas. Não há esclarecimentos a esses profissionais despreparados, não há defesa as proprietários q arcam com os prejuízos. Eles mesmos nos julgam certos ou errados, e infelizmente na maioria dos casos a favor deles. Entao me questiono, pq tanta ditadura?? Monarquia?? é o q considero as fiscalizações. E juro pela vida de meus filhos, que minha drogaria trabalha com o maximo de ética q um estabelecimento tem q se enquadrar. Inclusive devido a dificuldade e complexidade dos psicotrópicos, nem com eles eu trabalho. Só irei trabalhar, quando eu mesma puder responder pelo mesmo. Uma fiscalização, devido alguns medicamentos estarem sendo vendidos por unidade, como supositório de glicerina, e um injetável, profenid, na qual a caixa vem com mais de uma ampola, por esses dois motivos na prieira visita fui notificada, entrei com a minha defesa, e como se é previsto, indeferida, sobre a pena de pagar uma multa de mais de $800,00. Quinze dias após, volta a fiscalização, e como não acharam os problemas ja corrigidos da primeira visita, procuraram outro, que existia na primeira visita, produtos de limpeza para igienização da faramcia que não eram registrados no ministerio da saude. Outra multa. E a minha farmaceutica?? Qual a real função dela?? Ela me garante que não foi orientada sobre isso da outra vez, e entre ela e a vigilância, quem paga pelo erro cometido e não esclarecido sou eu. Os encargos, salarios, mensalidades aos orgãos fiscalizadores, impostos, alugueis, funcionarios, tdo isso é como se não existisse. a carga horaria do farmaceutico é minima, diante ao faturamento q tenho q ter pra manter tdo isso de pé, e a qualidade do serviço é péssima, pois profissionais não são formados pra saberem o q realmente não pode se fazer em uma farmacia. A unica coisa q eles sabem é que não se pode indicar, vender, e errar quanto as receitas q na maioria das vezes chegam quase ilegíveis. é triste. Pois cada um quer ver seu lado sem tentar se colocar no lugar do outro. Não defendo todos os donos de farmacias, mas acho q a maioria trabalah corretamente, mas com a mão de obra cada vez mais cara, os impostos nem se fala, pois se paga pra comprar, se paga pra vender, hj, digo sem sombra de duvidas, que estou aberta para pagar impostos, aluguel, 2 funcionarios, escritorio de contabilidade, provedor do programa, e as fiscalizações, que além da anuidade, q não é simbolica, pras duas fiscalizações, as multas q elas aplicam sem me dar a chance de defesa. Isso é triste. vou ter q me formar, fechar meu estabelecimento, e trabalhar como funcionaria, que faz o seu trabalho e ganha o seu tdo mes. Só queria poder trabalhar na segurança de não estar fazendo nada errado, e antes de ser multada, ter a chance de ser orientada.
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