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Eu sou Valter Carretas, advogado especializado em direito sanitário e legislação farmacêutica. Possuo escritório com equipe multi-disciplinar de advogados e farmacêuticos para o melhor atendimento em 17 Estados no Brasil. Nossas demandas consistem em ações judiciais na defesa e proteção dos direitos de empresas farmacêuticas contra arbitrariedades de autoridades sanitárias e leis e normativas ilegais do sistema jurídico. O escritório também realiza defesas administrativas e éticas para estabelecimentos e profissionais farmacêuticos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Soropositivos fazem protesto contra Temporão

16/06/2010-22h49
Soropositivos fazem protesto contra Temporão

BRASÍLIA

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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, foi vaiado na noite desta quarta-feira durante protesto de pacientes com HIV. Os manifestantes, cerca de 200, criticaram a falta de medicamentos contra a Aids e se retiraram do evento do qual o ministro participava, a abertura do 8º Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e AIDS e do 1º Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais.

Antes de deixar o auditório onde Temporão faria sua fala, o líder dos manifestantes, que disse ter 21 anos, afirmou que chegou a receber remédios em saquinhos, sem número do lote e data de validade. "Estamos abandonando a cerimônia em sinal de protesto, para que se tenha mais responsabilidade com as pessoas que vivem com HIV", anunciou.

Do lado de fora da sala, o protesto continuou com apitos e gritos de "Uh, cadê, o coquetel sumiu".

No auditório, o ministro entregou uma placa em homenagem à diretora do departamento de DST e Aids do governo, Mariângela Simão. Ele afirmou considerar justas as reclamações, mas se queixou pelo fato de os manifestantes terem deixado o local sem ouvi-lo. "Democracia também significa compartilhar as diferenças", disse.

Após a cerimônia, Mariângela Simão afirmou que a falta de medicamentos já está solucionada. Ela não descartou, no entanto, que novos problemas venham a acontecer. "Provavelmente não será a última vez, porque dependemos de fornecedores externos, mas há um esforço enorme do governo para garantir que não haja descontinuidade nos tratamentos." Ela afirmou ainda que a entrega de medicamentos avulsos para os pacientes foi uma medida extrema adotada em alguns locais para garantir que um número mínimo de pessoas ficasse sem remédios.

Em abril deste ano, houve falhas com três medicamentos. No caso de dois --a lamivudina e a associação entre ela e zidovudina-- houve atrasos na entrega em alguns locais do país por problemas do laboratório público de Farmanguinhos. No terceiro caso, do abacavir, houve demora por parte do fabricante indiano no trâmite da entrega dos remédios para o governo brasileiro.

FONTE: Folha On Line

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